quinta-feira, 7 de novembro de 2013

E hoje?

Hoje vi um arco-íris, logo de manhãzinha.


Os acorianos são muito engraçados. Falam de uma maneira parecida com a minha avó, que se chamava Teresa.
A minha avó Teresa nasceu no Algarve. Era uma algarvia. Os algarvios têm um sotaque que é só deles.
Ora, há muitos anos, quase 600, muitos algarvios foram viver para os Açores. E ainda hoje a maneira de falar dos algarvios se encontra lá.
Perguntem à mãe como é o sotaque dos açorianos que eu já lhe expliquei.


E ontem, quarta feira

Ontem voltou a haver muito trabalho.
Estive em 3 casas da PT e andei muitos quilómetros, sempre a pé.


Durante essas caminhadas tenho visto melhor as casas desta cidade, que se chama Ponta Delgada. Algumas são muito bonitas. Como esta.


O meu dia de anos nos Açores

No dia 5, logo de manhã, lá fui a caminho do trabalho. E lá estavam outra vez as vaquinhas a tomar o pequeno almoço. Como ninguém lhes disse que eu fazia anos não me cantaram os parabéns.


Depois de um dia muito cansativo, com a noite chegou também a chuva. O chapéu da mãe tem dado um jeitão.


Mas sabem o que foi o melhor momento do meu dia de anos? Foi ouvir-vos cantarem-me os parabéns e falarem comigo pelo Skype. Nunca mais esquecerei aqueles bonitos minutos.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

As vaquinhas a pastar e um barco num shopping

O segundo dia nos Açores trouxe-me muito trabalho, com muito pó, pouca luz e muito cansaço.
Encontrei 3 imagens engraçadas hoje.

Comecei por dar de frente com vaquinhas a pastar no meio da cidade.


Depois olhei para uma casinha e pensei: olha que lugar tão giro para nós os 4 vivermos, parece uma casa de bonecas, cor-de-rosa, com um grande jardim e tudo.


Á noite, depois de jantar, não é que encontrei um barco baleeiro dentro de um "shopping"? Os baleeiros são usados nos Açores para se ir passear e ver as baleias no mar alto, lá longe, onde as famílias de baleias vivem hoje em paz.


domingo, 3 de novembro de 2013

Já fui conhecer a cidade e não encontrei golfinhos no mar

Se calhar também estavam a almoçar, os golfinhos.
Quase todos os restaurantes estavam fechados. Ouvia-se missa nas ruas e eu andei, andei, andei, até que lá encontrei um sítio onde faziam almoços. Era a "Adega Regional" de Ponta Delgada.


A sopa foi sopa... de carne.
Depois comi mais carne com arroz.
Voltei a andar, a andar, até chegar ao hotel.




Agora vou tentar dormir uma soneca.
Mas quando me lerem liguem-me pelo Skype, ok?


PS: Miguelito, já lavaste os dentes muito bem na nossa casa-de-banho?
Matildezinha, já fizeste os trabalhos de casa todos?
Mamã, não te esfalfes a trabalhar. Olha que amanhã também é dia.

Ah já me esquecia: no Aeroporto de Lisboa cruzei-me com os futebolistas do Marítimo da Madeira, que perderam ontem à noite com o Sporting (a mamã deve estar feliz!). Perguntaram se eu conhecia algum bom jogador. Disse-lhes que sim, que conhecia o Miguel Vila Lopes.


Daqui a pouco, vou ver se encontro os açoreanos. Como um golfinho destes. Se os vir mando-lhes beijinhos vossos.


Se tivesse trazido um "esparguete" ainda ia dar aqui um mergulho


E este é o hotel onde vim para ficar durante 6 noites e 7 dias: é o São Miguel Park Hotel



A cidade onde vim trabalhar chama-se Ponta Delgada. É a capital da ilha de São Miguel e é a cidade mais importante dos Açores


Este é o Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada. É bem pequenito.



Quase que conseguia tocar nas nuvens. Mas não se pode deitar o braço fora da janela.



Olhem o meu avião por dentro


Os aviões também têm nomes: este é um Airbus A319


Á entrada do avião, já na pista, tive de subir escadas como estas


Deixei a minha mala para os senhores guardarem, peguei no bilhete e fui para o portão de embarque nº 13


Cheguei ao Aeroporto e a fila era enorme. Tanta gente às 6 da manhã!!